Ministério Publico do Estado do Ceará fez recomendação para que a vaquejada não fosse realizada. (Foto: Portalveras.com)
A exemplo do que aconteceu com o município de Assaré, no mês passado, onde o Ministério Publico do Estado do Ceará fez recomendação para que a vaquejada não fosse realizada, o mesmo deve acontecer com o município de Caririaçu. A vaquejada em Caririaçu está prevista para os dias 16,17 e 18 de agosto. Mesmo sendo um evento tradicional, as vaquejadas estão sendo questionadas pelo Ministério Público Federal (MPF) que contesta e Lei Estadual Nº 15.299/2013, que estabelece regras para que as vaquejadas possam ser realizadas como atividade desportiva. A Lei determina uma série de obrigações aos organizadores que vão desde a segurança dos vaqueiros, dos animais e do público. O MPF ajuizou ação no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o assunto.

Outro assunto que o Ministério Publico deve analisar é a situação enfrentada no momento pelo município de Caririaçu em relação ao abastecimento d´água. O problema é muito sério e os moradores já estão sentido diretamente a diminuição da água nas torneiras. O único reservatório que abastece o município está com seu nível de água bem abaixo do normal, podendo deixar a população sem o precioso líquido antes do final do ano. A adutora prometida para trazer água do açude dos Carneiros a Caririaçu ainda não saiu do papel. Recentemente o município investiu muito na festa de São Pedro, que faz parte do calendário turístico e religioso da cidade e mal terminou já tem que investir cerca de 100 mil reais ou mais numa vaquejada.

O prefeito João Marcos assegura que ainda não foi informado oficialmente sobre um possível cancelamento da vaquejada de Caririaçu. “Soube do problema de Assaré pela imprensa e não sei se vão mexer com a nossa vaquejada”, disse João Marcos, salientando que “o parque está pronto e continuamos trabalhando na programação do evento para que tudo aconteça dentro da normalidade. Caso haja alguma solicitação do Ministério Público, vamos respeitar criteriosamente e ver com nosso departamento jurídico a melhor forma de solucionarmos o problema”.

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